Melhor esquecer, melhor nem lembrar o cheiro, as mãos, o respirar, o suor... tudo tudo...
Melhor esquecer de vez porque lembrar não leva a nada.
As regras do jogo são assim mesmo, usar e deitar fora, tudo bem fast, impossível de ser conservado e prolongado.
Aceitam-se as regras a priori, mas depois não se quer arcar com as consequências. Está mal, muito mal.
Há que tomar decisões e viver com elas, cerrar os dentes, cravas as unhas nas palmas das mãos e não deixar que se perceba que essa decisão foi a mais dura que alguma vez se tomou.
Deixa correr a água, a água que cai do céu, a água que cai de nós, dentro de nós, pode ser que seja suficiente para lavar a lembrança e o desejo.
05 junho 2008
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