Ontem senti a tua falta.
Mas senti tanto, tanto...
Senti a falta de andar a passear pelas ruas de Coimbra abraçada a ti, de pararmos nos quiosques à procura da misteriosa Burda, de comentarmos as janelas, os edifícios, os nomes das ruas, as pessoas que íamos encontrando.
Senti a falta de estar contigo, do teu cheiro, da tua voz.
Senti a falta dos teus beijos, de morder o teu queixo, de te ouvir sussurrar:
- A menina é muito física!
- Não gostas?
- Adoro!
Senti a falta do teu abraço, de me puxares para ti com força e falares baixinho ao meu ouvido.
Senti a falta de ficares sério a olhar para mim e dizeres És gira!, porque eram as únicas vezes em que realmente acreditava...
Senti até falta da forma como me olhavas e do jeito que fazias quando me tentavas convencer a arranjar um bonzão que desse sentido à minha vida.
Senti a falta das idiotices que costumávamos falar, das horas seguidas ao telefone até ficarmos sem saldo.
Ontem senti, hoje continuo a sentir, amanhã talvez...
- Não quero que fiques triste. - disseste tu.
Se tu soubesses...
Que sabes, eu sei que sabes e tu sabes que eu sei...
Tenho uma vontade enorme de pegar no telefone e ligar, mas as decisões tomam-se e arca-se com as consequências.
Não ligo, escrevo.
Escrevo isto, sem sentido, só para mim, na tentativa aprioristicamente frustrada de sentir menos a tua falta.
As palavras não chegam, os meus dedos não acompanham a velocidade do que penso, do que sinto, do que gostaria de escrever e não consigo.
Fico-me por aqui.
Ainda sinto a tua falta...
14 junho 2008
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E o que é que se diz depois disto?
ResponderEliminarÉ duro quando alguém não sente a nossa falta da mesma forma que nós sentimos a dele e é duro o tempo que medeia entre a falta que sentimos e o guardar desse sentimento num cantinho do nosso peito.
Eu também sinto falta de alguém... e sinto também a tua falta.
Amo-te mana querida!
O que se diz não sei, começam-me a faltar as palavras...
ResponderEliminarEu também te amo!