25 agosto 2008

Nada...

Sentei-me.
O ponteiro do relógio arrastava-se preguiçosamente por entre os números.
O silêncio ruidoso incomodava-me os ouvidos.
Entre mim e mim mesma encetei as conversas mais elevadas e profundas, disse tudo o que trazia dentro, livrei-me de todas as ideias


Olhei à minha volta.
O silêncio gritava ainda mais alto.
As palavras desprendiam-se de mim ainda mais mudas.

O ponteiro do relógio arrastou-se para outro número.

Esgotei a conversa entre mim e mim mesma.

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